14 letras 2 Palavras 1 Amor Educação Física
A língua constitui um sistema vivo de comunicação que privilegia a mútua compreensão e entendimento de um determinado povo. Ao adentrar o estudo de uma língua, estudam-se os fatos do contexto histórico e os acontecimentos que promoveram, direta ou indiretamente, sua origem. No que diz respeito à história da língua portuguesa, faz-se necessária uma busca histórico-geográfica desde sua origem até sua implantação no Brasil.
Níveis de linguagem
Os níveis de linguagem dizem respeito ao uso da fala e escrita em uma determinada situação comunicativa. O emissor e o receptor devem estar em concordância para que haja entendimento. Assim sendo, cada ocasião exige uma linguagem diferente. Temos uma norma que rege a língua escrita que é a gramática.
Língua: é um código linguístico usado por uma sociedade e, portanto, trata-se de uma convenção entre um grupo. Então, dizemos que a língua é social.
Fala: é o modo como a língua é utilizada, logo, parte de cada pessoa, é individual. Daí dizemos que a língua é individual, pois cada um tem um modo de se expressar oralmente.
Os níveis de fala compreendem o modo como o falante se manifesta nas diversas situações vividas.
O nível culto ou formal obedece às regras da norma culta, da gramática normativa. É frequente em ambientes que exigem tal posicionamento do falante: em discursos, em sermões, apresentação de trabalhos científicos, em reuniões, etc. Logicamente, a escrita também seguirá padrões quando se trata de textos acadêmicos ou de teor científico.
O nível coloquial ou informal é a manifestação espontânea da língua. Independe de regras, apresenta gírias, restrição de vocabulário, formas subtraídas das palavras. Está presente nas conversas com amigos, familiares, pessoas com quem temos intimidade. É muito comum se ver o coloquialismo sendo utilizado em textos, principalmente da internet, como no MSN, no Orkut, blogs, etc.
Processo Comunicacional
Intertextualidade
Diálogo entre dois ou mais textos, que não precisam ser necessariamente de um mesmo gênero, a intertextualidade é um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras.
Para que você entenda melhor o conceito de intertextualidade, basta analisar a estrutura da palavra: inter é um sufixo de origem latina e faz referência à noção de relação. Por isso, é correto afirmar que a intertextualidade refere-se às relações entre os textos, assim como é correto afirmar que todo texto, em maior ou menor grau, é um intertexto, e isso acontece em virtude das relações dialógicas firmadas.
Discurso
Discurso é toda situação que envolve a comunicação dentro de um determinado contexto e diz respeito a quem fala, para quem se fala e sobre o que se fala.
Quanto à fala, na narração pode vir de três formas: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.
Discurso Direto
O discurso direto é o registro das palavras proferidas por uma personagem. O narrador deve expor a fala da personagem através do recurso gráfico: travessão ou aspas. É um tipo de discurso alheio a quem narra a história, ou seja, não há interferência por parte do narrador.
Alguns verbos, chamados de elocução, são utilizados no começo, no meio ou após os discursos, são eles: dizer, perguntar, responder, exclamar, ordenar, falar, protestar, contestar, alegrar, alegar, concordar, etc..
Discurso Indireto
O discurso indireto é definido como o registro da fala da personagem sob influência por parte do narrador. Nesse tipo de discurso, os tempos verbais são modificados para que haja entendimento quanto à pessoa que fala. Além disso, costuma-se citar o nome de quem proferiu a fala ou fazer algum tipo de referência. Observe:
Discurso Indireto Livre
O discurso indireto livre ocorre quando a narrativa é interrompida para dar lugar a uma fala da personagem sem, contudo, utilizar o recurso gráfico (aspas, travessão) do discurso direto. As falas ou pensamentos das personagens surgem abruptamente durante a narração e, por este motivo, o leitor deve estar atento ao que lê.